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quarta-feira, 30 de maio de 2012

Tempo



Não se apequene.... TEMPO
Coloca o som das coisas em ti
Com esta garganta profunda!
Aqui nesta praça, já foi criança.
Foi um tempinho pequeno
Saindo das fraudas da sua mãe- MORTE.
Pois teve a sorte de evoluir no corpo
Que são as passagens dos dias, meses e anos.
Agora é temporão,
Já saiu do colo de seu pai-ZEUS
E foi criando para ti, os homens,
O que chamam de Arte, Ciência e Filosofia.

Amor não é mostra de cinema


Vamos catalogar amizades.
Vamos dialogar com os compadres
Na véspera do jogo de domingo.

Vamos entrar no vício
E sair da inércia do abrigo.
Vamos brigar pelo início
Do namoro com a gata de cá.
Vamos arrumar a vida!

Os padres fazem melhor a missa no domingo.

Vamos cair em tentação. O amor não é mostra de cinema.
Apostar numa canção
Que não tenha nenhum pingo
De embromação.

Pois a vida é atávica,
Mata e esfola quem a desperdiça
Igual a areia movediça.
Afunda e lá vai a Moral e Cívica.