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sexta-feira, 20 de abril de 2012

Rastros

Nunca fui de comer rastros!
Preferia até a ausência de pratos.
A comida de um dia para outro
Para mim é um retrato da fixidez fome.

Sempre tive queda por alturas!
Daquelas que um amor nos enleva
Até o nosso futuro.

De apostar que a mulher vai nos redimir de nosssas brutalidades,
Porque de modos ou tratos não pertencemos,
Tivemos só nitrato de sódio
Para criar confusão com a localidade

Não crescemos na vã esperança de um pódio
Apenas somos o nosso teatro.