Tempo, tempo ode à memória!
Parece cão que rosna e morde,
Parece palavra que veio e estorna.
Tempo: narração de uma estória
De
um grupo de senhoras!
Transforma esta inocência
Numa
morna hora brejeira.
Naquele lugar onde Pirilampo acende
O
lampião é hora da festa das Laranjeiras!
O
moço pede licença à adolescente
E
tira do cigarro, uma fumaça derrisória.