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sábado, 1 de junho de 2013

Neste trem que sigo





        Poema Por Fernando Andrade

 Adeus amigo!
 E neste trem
 Que sigo
 Ao Agônico sinal
 Que tem todo final.

 Eu vejo - eu sigo o fatal...
 Eu viajo neste trem Supersônico
 Em outras dimensões da mente!

 Eu hoje encontrei uma bela garota
 Que disse que a demência costuma ser crônica!
 Em dias de rotas de rodovias mal vistas ou sinalizadas

 Eu te digo que saí em busca de meu futuro
 Nestes dias que não são cínicos o bastante pra cair na estrada.
 Hoje eu comprei um coito biscate com uma prostituta
 E dei a ela de lambuja um de meus cem sorrisos listrados.

 Ela disse: assim ainda dou gorjeta, rapaz.
 Lembrei que ia agora para a sarjeta,
 Lembrei que a dor injeta o doce vinho tinto no sangue
 E o meu era Ianque