Páginas

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Máximas Poéticas








         
Fernando Andrade

 
Pedidos:

Agrega
Arroz a lá grega
Mais uma entrega a domicilio


Conselhos:

Fumaça tanta que chega a (mor) maço
Agarra uma taça
Do último jogo
Do Estadual

 
Escolhas:
 
Resolve um teorema
Entre ser dual
Ou residual.
Entra pro partido
Como se já tivesse saído

 
Estilos:

Faz da lua: uma arte
Cheia de ganchos
E Garranchos.

l

 

             

 

 

Zelos em Elos & Zero em Rolos






   
 

Poema por Fernando Andrade

poema por Fernando Andrade 

Zelos
Em elos
&
Zero
Em rolos, (assim a gente vai se divertindo na vida).
 
Sou da direita
Quando dá marmelo
E da esquerda
Quando sai amarelo.

Ou se embaralha
As idéias e se mexe no discurso;

Ou pra direita ao mar
Ou pra esquerda o amar,
O centro: o elo da Eloqüência
Que quando se gosta
Só aumenta a freqüência! 

 

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Filo e quis-lo




     
           
Por Fernando Andrade

 

Naquilo...
Uma pergunta gorda
Filo por quilo?
Eu pergunto
Filosofia engorda?
Fila não filo nem quis-lo.
Eu não perfilo nem na hora do hino,
Eu prefiro um filho ou um cachorro fila.
O filho é filósofo e o cachorro policial.
Um prende outro aprende...

 

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Incorre(Too)






 

Por Fernando Andrade

 
Paraíso
Não pense nisso.
Aqui (no paraíso) é osso
Difícil de roer,
Pois lá
Eu vou é incorrer
Ao meu erro,
Eu me sinto mais seguro.

 

 

        

sábado, 9 de fevereiro de 2013

Linha letra






              
Poema por Fernando Andrade

 

Linha letra.
Qual blusa?
Sua letra (verve) veste.
Linha onde passa T(r) em

Carregando pesos, malas e Lestes,
Onde fica malícia fica até polícia
Arregimentado os sentidos presos!


Ai aparece o senhor neologismo
Com uma prosa meio Louca!
E preso a hábitos do tabagismo
Fuma e traga uma cigarrilha Fenícia.

 
Aí textos imagéticos escrevinhados a giz
Em quadros de pura luz à Matisse. 
Volta à criação do mundo, onde não havia ainda o verbo.

 

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Meia-noite e 36







   
Poema por Fernando Andrade

 
Delimite
Delimite não a fronteira
Dê limite ao seu front.
Dê limite a seu filho,
Delimite uma ação
E plante um jardim em volta.
Delimite um dia não existente
Para algum aniversário
De alguém que ainda não veio.
Dê não limite a imaginação
Para imaginar o momento de ver ele ou ela no berçário.
Virem-se os dias e passe as folhas dos anos e veja-se velho...
Solte um pássaro e que horas serão?
Meia-noite e 36

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Nossa sintaxe







           
 

 

Poema de Fernando Andrade
 

Se não há nada,
Não omita o verbo da sua boca
Nem vomite palavras loucas!


Se você anda
Ande bem comigo,
Aqui vai meu e-mail
E assim nós nos veremos em Maio;
Sairemos depois do ensaio
Muito particular
Onde ainda pertenceremos
À espécie humana
Por que nossa razão é práxis
Ao ir às falésias onde Tirésias ficou cego, Mana,
Por que o saber é nosso bem; é nossa sintaxe.

 
Oh! baby não permita que o sonho saia da marmita
 E tão bom comer tanto quanto ouvir um som vintage.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

domingo, 3 de fevereiro de 2013

O rosto do Poema






                
 

 
Fernando Andrade
 

O sorriso é lépido
Pede uma boca              Rápida.
O queixo é caído
Pede uma queixa            Ríspida. 

O olhar comprido
Entrega uma encomenda
A  boca
Que não se emenda

 E o nariz
Que não espirra
 Porque gosta muito da atriz.
 O poema entra por uma orelha
Vermelha que diz a uma caneta
                                    Azul
                         Que tudo que frisa
                  È digno de virar poesia.