Catre
Levanta o corpo.
Atravessa
Minha vontade.
Eu que só deito
Neste depósito de tarde.
O sol nos meus poros
São imãs imantados.
Aqui não vejo rostos
Nem anjos,
Aqui é o porão dos meus negócios.
Animal que já fui
Agora sou fóssil.
Neste catre viro onça
Rodeio a cela
Procuro dança
Como mortadela.
Durmo...
Na noite mais antiga
Sonhei com liberdade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário