Poema Por Fernando Andrade
Adeus amigo!
E neste trem
Que sigo
Ao Agônico sinal
Que tem todo final.
Eu vejo - eu sigo o fatal...
Eu viajo neste trem Supersônico
Em outras dimensões da mente!
Eu hoje encontrei uma bela garota
Que disse que a demência costuma ser crônica!
Em dias de rotas de rodovias mal vistas ou
sinalizadas
Eu te digo que saí em busca de meu futuro
Nestes dias que não são cínicos o bastante pra
cair na estrada.
Hoje eu comprei um coito biscate com uma
prostituta
E dei a ela de lambuja um de meus cem sorrisos
listrados.
Ela disse: assim ainda dou gorjeta, rapaz.
Lembrei que ia agora para a sarjeta,
Lembrei que a dor injeta o doce vinho tinto no
sangue
E o meu era Ianque
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