Que o tato e altivez declamem
Uma atração e uma vez mais amem
Os bons adereços do coração.
Que inata bondade também
Tenha seu dom em horas sãs
Para uso da liberdade
E que esta seja uma boa religião.
Que os homens nomeiem suas
mulheres
E só de conhecê-las
Os amores (de) cantem
Que o espaço dos dois seja ciranda
de flores
E que estas estejam na cabeça do
homem.
Que os poucos homens achem suas fêmeas,
Que os loucos achem sua meã culpa,
A noção do outro se ache do facho
ao lume.
Escrevo você porque é um não ser
- um fruto da imaginação!
Linhas escritas são anticorpos
onde não brota o câncer.
Onde faço palavras aponta-me um
servo
Que não servil e nem me pede
desculpas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário