Páginas

terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Poema da casa aberta











                                     

No caminho que encurto
No corte de cabelo curto
No pensamento que tenho fortuito
No gostar de ti muito
No estar afoito pelo carinho de ti
Na sala de estar fica um minuto
Na parede uma cortiça
Uma raiva que me deixa puto
Na casa um castiçal,
Na sala um luto,
Na cozinha a serviçal
E nas ideias que eu reluto
Vou pela alameda pisando descalço e feliz.

  

Nenhum comentário:

Postar um comentário