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domingo, 3 de fevereiro de 2013

O rosto do Poema






                
 

 
Fernando Andrade
 

O sorriso é lépido
Pede uma boca              Rápida.
O queixo é caído
Pede uma queixa            Ríspida. 

O olhar comprido
Entrega uma encomenda
A  boca
Que não se emenda

 E o nariz
Que não espirra
 Porque gosta muito da atriz.
 O poema entra por uma orelha
Vermelha que diz a uma caneta
                                    Azul
                         Que tudo que frisa
                  È digno de virar poesia. 

 

 

 

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