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quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Vá amor, voe pelos céus azuis







                       
Vá amor, voe pelos céus azuis.
Eu sei que o chão deste dias estão cruéis.
E que tem muita gente desistindo
Dos sonhos e de uma possível estabilidade.


E que correr pelas nuvens é tão mais etéreo...
E que ver as estrelas quando anoitece
É bem mais poético do que ser o quê: sério.
 

O rumor dos dias para quem tece
O labor de cada dia é uma diáspora.   
E aí das galáxias, o tempo é diáfano.

 
Sei como é ficar com falta de gravidade
Tudo fica sem véspera e tudo nem espera.

Aqui fui pagando as contas e me aborrecendo
Com a raiva e ódios de cu mal -  evacuados,
Com os esgotos e as salivas de cuspes interpessoais,
Mas irei fechar minhas contas e venderei o apartamento
E me (tele)transportarei para ficar aí em algum ponto do espaço intergaláctico- contigo.

 

 

 

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