Como coloco as mãos:
Feixes de carnes e ossos
Cobertas
Por mantas de peles.
Dos cinco dedos
Aprendo a segurar a caneta.
Da palma da mão
Faço o aperto de mão ao editor
Quando os cinco dedos da mão
Escrevem as setenta cinco poesias,
Mas gostaria
Que duas mãos levassem uma (embora)
A que segrega
A que denigre
A que difama
Pois de mão boba ou tola
Já me irrita a que prega ações desabonadoras.
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