Interna passagem de vento
Leva todos os meus documentos,
Alterna bons e maus momentos...
Mas sou tão pequeno
Com a brisa que serena meu sofrimento
Dos estímulos aos menos
Que eu sei que seremos
Ao juntar nossos ferimentos
Tão desiguais
Pois sou formado de carne e couro
E esse primado não se faz mais,
Sou mato de erva mais daninha,
Sou o besouro
Mais parecido com o escaravelho do Diabo.
Guarde seus procedimentos
Porque parto para o Èden das infrutíferas Alminhas.
O que vou fazer lá?
Talvez enraíze numa árvore centenária
E fique exposto lá, ao vento mais logradouro.
Ao ler esse poema, o leitor pisa em pedras.
ResponderExcluirComo num rio, dói, mas vale a pena.
É realmente muito bom, só penso que seria difícil fazer música, pois o vocabulário é pedregoso. Só músicas como a do Dylan mesmo, que têm uma melodia estranha, intrínseca ao compositor e não ao poema.
Beijos,
Rachel.