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domingo, 13 de novembro de 2011

Um conto do mar

Na linha, na linha nua não há palavras,
No âmbito das palavras não há verbos,
Nos verbos não mande tudo às favas,
Pense em falar através dos provérbios,
Mas falei tanto que entrei na vala comum
De alguns deputados soberbos!
Resolvi abandonar a oratória
E me mandei para o mar
Disse ao marinheiro- solte as velas
E no mar a tempestade veio e desapercebi o perigo.
Vinha uma dama que declamava a poesia,
Dizia que a autoria era de um bardo inglês
E que o manuscrito tinha sido impresso através de manivelas acesas
No navio de algum galês.

Um comentário:

  1. Adorei esse! Tão Manuel Bandeira, ou será Mário Quintana? Sempre confundo os dois...Acho que Quintana.

    Esse tem que ir pro livro!

    Beijos,

    Rachel.

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