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quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Missivas paranoicas

De tanto tá manco
Orfeu dedo-duro resolveu
Andar de muletas
Na frente de seu edifício n 115.

Às 1o da matina
Viu Helena sair pela tramóia.
Pois antes, Heitor, compositor de marchinhas
Havia saido da clarabóia
Com Russos contra-ubandistas de cofrinhos de porco.

Neste nosso planeta de paletas de cores recessivas
Circula moedas do cofrinho de vintém Zé tem
Para ajudar a Grécia a pagar a dívida.
Lá vem vindo, Helena com ares de desdém, escrevendo missivas paranoicas.

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