De tanto tá manco
Orfeu dedo-duro resolveu
Andar de muletas
Na frente de seu edifício n 115.
Às 1o da matina
Viu Helena sair pela tramóia.
Pois antes, Heitor, compositor de marchinhas
Havia saido da clarabóia
Com Russos contra-ubandistas de cofrinhos de porco.
Neste nosso planeta de paletas de cores recessivas
Circula moedas do cofrinho de vintém Zé tem
Para ajudar a Grécia a pagar a dívida.
Lá vem vindo, Helena com ares de desdém, escrevendo missivas paranoicas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário